PROJETO MINHA PATRIA

Projeto Minha Pátria
Proclamação da República, Dia da Bandeira e Eleições podem ser trabalhados de forma interligada, ajudando a resgatar valores éticos e morais.


Objetivos:

 Despertar o amor à pátria, o respeito e valorizar os símbolos nacionais, estaduais e municipais
 Promover a reflexão e a conscientização sobre direitos e deveres
 Conhecer e localizar no mapa as regiões brasileiras
 Identificar as diversidades naturais e políticas do País
 Apresentar a realidade socioeconômica brasileira
 Resgatar valores éticos e morais, por meio da "redescoberta" da cidadania



Eu amo o meu país


Eu amo o meu estado








Eu amo a minha cidade



Através do presente projeto, propomos um desafio para professores e alunos do Ensino Fundamental I: trabalhar os temas Proclamação da República, independência da Bahia e emancipação de Bom Jesus da Serra, Dia da Bandeira e Eleições de forma interligada.  "A nossa intenção é estimular a reflexão e mostrar a importância de fazer a escola, alunos  e professores se envolverem e abraçarem o projeto que visa o resgate do patriotismo.

Apresentar direitos e deveres e, ao mesmo tempo, resgatar valores fundamentais, como justiça, ética e respeito, são os frutos que esperamos colher. "Durante um concurso para eleger a Bandeira Nacional mais criativa, os alunos terão a oportunidade de avaliar a importância de ser coerente e justo nas escolhas",  sugestões de atividades aplicadas pela escola e promova verdadeiras aulas de cidadania!

Abertura do projeto

Poderão participar as turmas  de 2º a 5º ano e incluindo as seguintes atividades:

 Hasteamento da Bandeira Nacional ao som do Hino Nacional.
 Apresentação de "Paródias da Pátria" 'Do Estado da Bahia" e Do Municipio de Bom Jesus da Serra" desenvolvidas em grupo pelos alunos.
 Apresentação do Hino à Bandeira Nacional (veja a letra no final deste projeto).
Apresentação do Hino da cidade de Bom Jesus da Serra

Interpretação do Hino Nacional e do Hino da Bahia (Alunos do 5º ano)

Divida a turma em dois grupos e entregue a letra do Hino Nacional para uma equipe e a letra do Hino à Bandeira para o outro grupo. Disponibilize papel crepom nas cores do Brasil, cartolina, , cola, tesoura sem ponta e outros materiais que julgar necessário  para que os alunos possam interpretar as canções por meio de figuras. Incentive a procura do significado das palavras desconhecidas. Promova a apresentação dos trabalhos e incentive a troca de ideias.



Ciclo de debates
Estabeleça um dia da semana para promover debates, com alunos do 5º ano, sobre temas relacionados ao projeto. Sugestões:
 O que é ser patriota hoje no Brasil?
 Cidadania - Como colocá-la em prática?
 Falta patriotismo dos políticos brasileiros?
 O que significou a Proclamação da República?
 Qual a importância do voto consciente?
 Qual a importância da emancipação do nosso município?




Concurso Bandeira Nacional, Bandeira da Bahia e Bandeira do Município (5º e 7º anos)

Reúna os alunos e apresente as regras do Concurso Bandeira Nacional, Bandeira da Bahia e Bandeira do Município. Exemplos: vence a Bandeira mais criativa, a comissão julgadora será formada por professores, os participantes poderão organizar uma campanha eleitoral para divulgar o trabalho, entre outras. Mostre a possibilidade de colagens, pinturas e recortes para a confecção das Bandeiras. Disponibilize cartolina, cola, tesoura sem ponta, tintas, pincéis, papel crepom nas cores das Bandeiras, isopor, papel camurça e outros materiais.

Após a confecção e exposição das Bandeiras, o aluno terá uma semana para promover uma campanha eleitoral e tentar conquistar votos. Sugira que o "candidato" aproveite para explicar a proposta do desenho à comissão julgadora, que argumente por que optou por determinado material e o que aquele símbolo representa para a Nação.

Os professores deverão votar com coerência, elegendo 1º, 2º e 3º colocados das três melhores Bandeiras. Prepare uma comissão para fazer a contagem dos votos. É importante que seja formada por alunos que não participaram do concurso. Organize um pódio para os vencedores e uma homenagem como, por exemplo, a canção "Eu te Amo Meu Brasil", da dupla Dom e Ravel.

Dica!
Ressalte a importância da Bandeira para o país, aborde a sua história, relacione as cores, comente sobre a representação das estrelas, promova a identificação dos Estados e procure saber o que a turma entende pelo lema "Ordem e Progresso".

Leitura em grupo (5º ano)

Solicite a pesquisa de notícias sobre as regras do processo de eleitoral das próximas eleições que ocorrerão no Brasil. Para facilitar, divida a classe em grupos e estabeleça um tem para cada um. "Temas:
> Quem pode ser candidato?,
> Quem pode votar, 
> O que ético para o candidato fazer na hora de pedir o voto, 
> O que devemos esperar de um candidato e 
> O que é ético para o eleitor fazer quando alguém lhe pede o voto
Selecione noticias sobre a perda de mandato por fraude eleitoral e apresente em sala de aula. Mencione e promova a leitura e a discussão sobre as notícias selecionadas.

Dica!
Aborde a polêmica "Lei da Ficha Limpa" e estimule o debate sobre a reputação e o perfil de um candidato ideal e o voto consciente.

Produção de texto (2º e 3º anos)

Proponha temas para a produção de textos. Exemplos: Bom Jesus da Serra, Terra que eu amo; Por que gosto do Brasil? Bahia, meu amor meu xodó; . Escolha os melhores textos e peça para que os autores leiam para a classe. Promova a discussão, questione quem pensa diferente, quem está de acordo etc

Palestra Cidadania - A Importância do Voto
A escola também promoveu uma palestra para os alunos do 5º ano sobre o voto consciente e a importância de o eleitor acompanhar o mandato do candidato e verificar se as promessas da campanha estão sendo cumpridas.

Caça-palavras com o nome dos cargos que serão disputados nas eleições de 2016, incluindo as principais atribuições de cada cargo.  





Dica!
Após a atividade, explique as funções de cada cargo e aborde o pioneirismo do Brasil ao adotar a urna eletrônica. Muitos nem imaginam que a votação já foi realizada em cédula de papel.



Vamos fazer um acróstico? (“sugerimos” 4º ano)

Explique que um acróstico é uma composição poética na qual as letras iniciais, intermediárias ou finais formam palavras ou até mesmo frases. Proponha os seguintes temas: Brasil, Pátria, Cidadania e Proclamação da República. Dê um exemplo de acróstico:

Brasil, pátria querida
Raio de luz em minha vida
Amor à nação é papel do cidadão
Ser brasileiro explica tanta paixão
Ilusão é deixar de exercer o direito de cidadão
Lutar em defesa da pátria é nossa obrigação!

Ao final, promova a leitura e o registro dos acrósticos redigidos pelos alunos. Outra possibilidade é expor em uma mural para que toda a comunidade escolar possa apreciar.

Palavra Cruzada (5º ano)

Solicite que os alunos pesquisem sobre a Proclamação da República. Com o auxílio do responsável pela informática, confeccione uma palavra cruzada com termos ligados a esse contecimento histórico. Exemplo:

Horizontal

Marechal responsável pela Proclamação da República
Vertical

Mês em que é comemorada a Proclamação da República.





Análise de charges (“sugerimos” 5º ano)

Selecione charges divertidas e adequadas para a faixa etária das crianças. Escolha ilustrações que abordem questões políticas e o processo eleitoral ocorrido neste ano. Divida os alunos em grupos e entregue uma imagem diferente para cada um. Explique que a charge é um estilo de ilustração cuja finalidade é satirizar, principalmente acontecimentos atuais. Peça para que os grupos analisem as ilustrações, identifiquem elementos de humor e comparem com a realidade.

Aulas de arte

Atividade para fazer com os alunos nas aulas sobre Proclamação da República. Confira.

Chapéu de marechal

Materiais:

 jornal
 tinta guache verde
 fitas de cetim azul, amarela e vermelha
 papel dourado
 cola e tesoura





1. Dobre uma folha de jornal ao meio.

2. Dobre suas extremidades para dentro, formando quase uma "casinha".

3. Dobre para fora o excesso de papel, para que fique de fato no formato de um triângulo.

5. Abra o triângulo e dobre no sentido oposto, formando um quadrado.

6. Dobre as pontas do quadrado para dentro, formando novamente um triangulo.

7. Pinte o chapéu com guache verde.

8. Cole as fitas azul e amarela e a medalha dourada com fitas vermelhas.


Bandeira do Brasil 
Toda comemoração do Dia da Bandeira merece um trabalho artístico bem bonito e patriota.

Materiais:

 EMBORRACHADO verde, amarelo, azul e branco
 algodão
 linha azul e amarela
 agulha
 tesoura e cola branca

"Obs: o material para a confecção da bandeira ficará de livre escolha dos professores"




1. Recorte um retângulo com o EMBORRACHADO verde, um losango de EMBORRACHADO amarelo, um círculo de EMBORRACHADO azul e duas estrelas e uma faixa de EMBORRACHADO branco (conforme os moldes).
2. Cole as estrelas e a faixa brancas no círculo azul. Costure o circulo azul no losango amarelo com a linha azul.
3. Antes de fechar a costura do círculo, coloque bolas de algodão dentro da costura.
4. Costure com a linha amarela o losango no retângulo verde, e encha de algodão também antes de fechar.

Hino à Bandeira Nacional

Letra: Olavo Bilac
Música: Francisco Braga
Salve, lindo pendão
da esperança,
Salve, símbolo
augusto da paz!
Tua nobre presença
à lembrança
A grandeza da
Pátria nos traz.
Recebe o afeto
que se encerra
Em nosso peito juvenil,
Querido símbolo da terra,
Da amada terra do Brasil!
Em teu seio formoso retratas
Este céu de puríssimo azul,
A verdura sem
par destas matas,
E o esplendor do
Cruzeiro do Sul.

Recebe o afeto
que se encerra
Em nosso peito juvenil,
Querido símbolo da terra,
Da amada terra do Brasil!

Contemplando
o teu vulto sagrado,
Compreendemos
o nosso dever;
E o Brasil, por
seus filhos amado,
Poderoso e feliz há de ser.

Recebe o afeto
que se encerra
Em nosso peito juvenil,
Querido símbolo da terra,
Da amada terra do Brasil!

Sobre a imensa
Nação Brasileira,
Nos momentos
de festa ou de dor,
Paira sempre,
sagrada bandeira,
Pavilhão da Justiça
e do Amor!

Recebe o afeto
que se encerra
Em nosso peito juvenil,
Querido símbolo da terra,
Da amada terra do Brasil!


Projeto do do Índio







Objetivos: 


- Conhecer e refletir sobre a história dos índios; 
- Conhecer, analisar e debater os hábitos e costumes indígenas; 
- Conhecer, analisar e debater a influência indígena em nossa vida; 
- Aprender a respeitar os índios com a finalidade de construir a cidadania numa sociedade pluriétnica e pluricultural; 
- A partir do tema gerador desenvolver atividades nas diferentes Áreas de Estudo. 

Objetivo do presente projeto: 
- Conhecer e Valorizar a pluralidade do patrimônio sociocultural brasileiro, bem como aspectos socioculturais de outros povos e nações, posicionando-se contra qualquer discriminação baseada em diferenças culturais, de classe social, de crenças, de sexo, de etnia ou outras características individuais e sociais. 

PLANEJAMENTO: 

Propostas de Atividades que trabalharão os temas transversais: Ética, Saúde, Meio Ambiente, Pluralidade Cultural e Cidadania. 

Sensibilização: 
- Propor aos alunos que pesquisem e levem para sala de aula recortes de fotos de pessoas que possam parecer descendentes indígenas. Com todas as fotos em mãos, o professor em círculo analisará juntamente com os alunos cada foto. Procurando incentivar para que todos dêem sua opinião. Em um segundo momento listar em um cartaz os conhecimentos que os alunos já tem sobre o assunto ( Conhecimentos Prévios ). 
- Provocar os alunos a se expressarem, fazer indagações e ir registrando em um cartaz. Logo em seguida, em um outro cartaz, listar as dúvidas provisórias dos alunos, ou seja, perguntar o que desejam saber sobre o tema e ainda não sabem, novamente provocar os alunos a fim de lançarem suas dúvidas. 
Por último, propor que os alunos ilustrem os cartazes com fotos e desenhos. 

Propostas de Atividades de Integração das Áreas de Estudo: 

GEOGRAFIA: 

- Localizar em Mapa ou Globo Terrestre pontos do território nacional onde ainda vivem tribos indígenas; 
- Comparar o modo de vida dos índios de outras regiões com o modo de vida dos índios que ainda habitam a floresta amazônica 

HISTÓRIA: 

- Reconhecer os modos de vida dos índios, sua cultura, sua alimentação, formas de trabalho e sobrevivência;- Refletir e opinar sobre o papel do índio na formação da nação brasileira 

LÍNGUA PORTUGUESA: 

- Levantar o vocabulário usado pelos indígenas e descobrir seus significados; 
- Produzir, utilizando diferentes formas de expressão, textos individuais e coletivos sobre os debates e as reflexões do assunto; 
- Orientar os alunos para elaborarem pequenos textos sobre cada descoberta realizada; 
- Ler histórias originalmente indígenas ou que tratem do indígena e seus valores; 
- Organizar um dicionário ilustrado com as palavras indígenas. 

ARTES: 

- Observar manifestações de arte da cestaria, da cerâmica, da plumaria e de outros objetos de cerdas vegetais e cordas, realizados pelos índios de hoje e de antigamente; 
- Observar ilustrações de artistas do tempo do Brasil – Colônia que retrataram o indígena e suas manifestações culturais; 
- Vivenciar através de músicas sobre o tema um pouco da cultura indígena – cantando e dramatizando; 
- Vivenciar através de atividades artísticas manuais e plásticas um pouco da cultura indígena, criando objetos e instrumentos musicais. 

Formulação de Problemas: 
- Questionar em classe: 
- Ainda existe preconceito com os índios? 
- O que as crianças sabem, pensam e acham sobre isso? 
- O que podem e o querem fazer para ajudar a mudar o quadro dos preconceitos e discriminação? 
- A culinária indígena é usada na cozinha brasileira? Como? 
- Ainda são encontrados locais de agrupamentos e reservas indígenas? 
- Quais são essas tribos? Como vivem? Como se mantêm? Quais os seus atuais costumes? 
- Quais são as palavras e costumes de origem indígena? 
- Há influência dos índios na Língua Brasileira? 
- Há influência dos índios no artesanato? 
- Há influência dos índios na medicina caseira? E nos adornos pessoais? 

Extraído: Projeto Pedagógicos Dinâmicos 

"A conquista do colar" 

A turma dividida em 4 equipes deverá responder questões, mediante sorteio, sobre assunto já ensinado em classe. A cada resposta certa, a equipe receberá material para confeccionar o colar (pedaços de barbante ou fio de nylon e contas variadas, que deverão ser da cor de cada equipe - até 8 contas por aluno). 
Perguntas 
Quem era os habitantes do Brasil antes da chegada dos brancos? Os índios. 
Como era a organização social desses povos? Viviam em tribos. 
Onde viviam? Viviam na taba, aldeias indígenas. 
Como era a casa do índio? Era a oca ou palhoça. 
Quem os governava? O chefe da tribo era o cacique e o chefe religioso era o pagé. 
Como sobreviviam? Da caça, da pesca e da coleta nas matas. 
Que animais caçavam?Antas, macacos, veados, porcos do mato. 
O que plantavam? Mandioca, milho e feijão. 
Que língua falavam? O tupi-guarani. 
Quais eram suas principais armas? O arco, a flecha, o tacape. 
Como era a religião deles? Adoravam vários deuses. O principal era Tupã (sol) e Jaci (lua). 
Tinham medo de alguma coisa? Dos trovões. Acreditavam que Tupã estava bravo. 


"CAÇADA ESQUISITA" 

Cada equipe, usando seus colares, recebem uma lista constando de vários objetos, que deverão procurar na própria sala, no pátio e onde mais for possível esconder, o que foi feito com antecedência pelo professor. Esses objetos serão, sempre que possível, nas cores de cada equipe, para evitar que uma não pegue os objetos de outra. Todos os objetos da lista serão em quantidades iguais a todas as equipes exceto o amuleto que terá apenas um. Procurar os objetos listados abaixo. Procure sempre pela cor de sua equipe: 10 penas de ave, 5 folhas secas, 1 flor, 3 espigas de milho, 2 pedras redondas, 1 amuleto de biscuit (bichinho de massinha), 1 graveto em forma de y, 3 sementes. Vence a equipe que conseguir reunir todos os objetos pedidos, portanto, a que conseguir encontrar todos os objetos pedidos incluindo o amuleto, que terá só um escondido. 


"O COCAR DO CACIQUE" 

As quatro equipes estarão sentadas no chão em fila indiana, uma ao lado da outra. Mais ou menos 5 metros à frente de cada equipe, haverá uma mesa com várias tiras de tecidos e penas tingidas nas cores das equipes, nas quantidades equivalentes ao número de participantes. As tiras de tecidos e as penas tingidas estão todas misturadas. Dado um sinal, o último de cada fila corre até o local onde estão as tiras de tecidos e as penas e separa 5 penas da sua cor e cola numa tira de tecido, imitando um cocar. Depois de pronto deve colocar o cocar na cabeça e voltar à sua fila, mas no primeiro lugar. Imediatamente, o último deverá sair e fazer a mesma coisa. A equipe que terminar primeiro e todos os componentes estiverem com o cocar, será a vencedora. A equipe vencedora receberá uma pena especial para os devidos cocares. 

"COMIDA DE CURUMIM" 

As crianças nas aldeias indígenas eram chamadas de curumim. Os alimentos melhores eram para elas. Os adultos tentavam agradá-las com as melhores frutas.Todos participantes, por equipe recebem uma banana, canela em pó, um prato refratário ou assadeira. O professor ensinará como preparar as bananas: cortar as pontas, fazer um corte na casca para abri-la sem tirar totalmente, polvilhar um pouco de canela em pó e fechar a casca. Toda a equipe prepara a sua banana, colocam sobre o prato refratário, que é levado por alguns minutos ao forno micro-ondas ou forno comum. Dependendo do local, pode ser feito sobre brasas, numa fogueira, mas as bananas deverão ser embrulhadas em papel alumínio. Enquanto as bananas assam, as equipes participarão de um trabalho manual. 

"A CORRIDA DAS TORAS" 

Algumas tribos indígenas fazem uma corrida carregando toras (pedaços do tronco de árvores) para avaliar que povo tem os guerreiros mais fortes. As equipes também farão essa corrida, mas aos pares. Cada dois participantes terão uma perna amarrada à do outro de modo que fiquem com três pernas apenas.Os pares com as pernas amarradas deverão correr uma distância pré-determinada, mas soprando ma pena de galinha ou pato. Se a pena cair, começam novamente. Ao chegar ao ponto final, nova dupla começa o percurso, soprando outra pena. A pena deverá estar sempre no ar. Todos da equipe devem participar, sempre aos pares e com as pernas amarradas. Vence a equipe que cumprir a tarefa em primeiro lugar. A equipe vencedora ganhará colares extras. Após o jogo todas as equipes deverão se arrumar para participar da festa, para isso receberão maquiagem para decorar o rosto como se fossem índios também. 
O Jogo do Uiraçu (Gavião) 
Brincadeira dos índios Canela - Barra do Corda, MA. Uma criança representa o gavião e as outras formam uma fila, começando pelos mais altos. Cada criança abraça forte o colega da frente, com os dois braços passando por baixo dos braços do colega. O gavião, solto, grita "Piu" (tenho fome). O primeiro da fila mostra suas pernas "Tu senan síni?" (quer isto?). O gavião diz "É pelá" a todas elas, menos para a última a quem diz "Iná!" (sim); e sai correndo atrás dela. O grupo, sempre abraçado, tenta cercar a ave. Se o gavião agarrar a criança, leva-a para o seu ninho. O jogo continua até que o animal agarre todas as outras crianças maiores de acordo com a ordem. 


Oficina de criação 

Propor aos alunos que pintem macarrões furadinhos e façam colares, pulseiras, cintos e tornozeleiras imitando arte indígena. Para fazer um cocar é só colar penas coloridas entre os macarrões. Proponha uma pesquisa referente às contribuições indígenas: nomes, culinária, artes, etc.

Projeto Festas Juninas






1º Conversar com os alunos e selecionar os temas a serem trabalhados sobre as FESTAS JUNINAS.

• FESTAS JUNINAS, por quê?
• Vestimentas
• Bebidas
• Comidas
• Músicas
• Danças
• Lenda da fogueira
• Brincadeiras
• Enfeites na sala.


2º pesquisar em casa sobre FESTAS JUNINAS, por quê?
Após os alunos falarão sobre a pesquisa, e deve ser criado um texto coletivo:

3º Enfeitar a sala de aula com cartazes e bandeirinhas coloridas.

4º Trabalhar os próximos temas, no decorrer do mês, de acordo com os interesses dos alunos.

5º Fotografar a decoração e o grupo de alunos.

6° Resolver problemas matemáticos com os temas da festa.

7º Criar e resolver problemas matemáticos com os preços dos alimentos típicos da festa.

8º Trabalhar com os alunos sobre os perigos dos fogos de artifícios em seguida os alunos criarão recados para serem colocado nos corredores, alertando sobre os perigos causados pelos fogos.

9° Os alunos se organizarão em grupos, e cada grupo trabalhará sobre um assunto escolhido anteriormente e farão uma exposição do seu trabalho para os colegas e pôr último uma ilustração.

10° Alguns alunos, com dificuldade em matemática, estarão trabalhando, com figuras geométricas(bandeira, balão).


Projeto Festa Junina II
Justificativa: Mês de junho é mês de acender fogueira, dançar quadrilha, comer pipoca, pinhão e comemorar o dia de Santo Antonio, São João e São Pedro e mais ainda, uma forma de homenagearmos o trabalhador rural e valorizar a vida e o trabalho no campo. Neste mês é comum acontecer gincanas juninas com tarefas características à festa .

Objetivo Geral: Incentivar nos alunos o gosto pelas festas juninas, oferecendo-lhes oportunidade de descontração, socialização e ampliação de seu conhecimento através de atividades diversificadas, brincadeiras, pesquisa e apresentações características à festa junina.

Atividades:

- Pesquisa sobre a participação e importância de um evento como este, com a família;
- Ornamentação da Sala de aula, com bandeiras, correntes...
- Apresentação de um novo amigo e vestir o novo amigo com roupas adequadas a festa junina (cada dia será levado para casa por um aluno);
- Desenho do "nosso amigo caipira"
- Retomada da pesquisa na hora da rodinha;
- Pintura, recorte e colagem de bonecos caipiras articulados;
- Ouvir, cantar e dançar músicas típicas para apresentação;
- Construir com massa de modelar, alimentos e bonecos típicos a festa junina;
- Confecção de diversas fogueiras;
- Pintura e recorte de uma caipira de tranças
- Sessão cinema com pipocas- Filme Chico Bento;
- Retomada do filme na rodinha e desenhos sobre o mesmo;
- Pintura desenho e recorte de um boneco grande;
- Montagem do boneco grande;
- Confecção de balões para ornamentar a festa;
- Pescaria das cores;
- Desfile caracterizado de caipira entre duas turmas;
- Brincadeiras entre as turmas (corrida do saco);
- Brincadeira entre as turmas (corrida com o "ovo" na colher);
- Brincadeira entre as turmas (corrida do prendedor);
- Brincadeira entre as turmas (Bola na boca do palhaço)
- Brincadeiras entre as turmas (Boliches de latas);
- Festa Junina - Apresentação de danças.



PESQUISA COM A FAMILIA ( mãe, pai, avós, tios)
Como eram realizadas as festas juninas na sua época? O que você fazia? O que tinha na festa, que tipo de brincadeiras? Como era sua participação? Que alimentos tinha na festa? E a vestimenta como era?



PROJETO FESTA JUNINA III

Justificativa: Este projeto visa integrar a comemoração da festa junina com o projeto que nossa escola já vem desenvolvendo: Resgate Social, o qual procura exercer a cidadania através de ações concretas, solidárias e participativas, em benefício e melhoria de vida.
Este projeto está dividido em quatro etapas: atividades em sala relacionadas à data, gincana, festa junina e festa junina solidária. As duas primeiras etapas vão acontecendo ao mesmo tempo.

Objetivos:
•Conhecer as características das festas juninas;
•Valorizar e demonstrar atitudes de respeito ao trabalho e ao homem do campo;
•Promover interesse e participação na gincana e na festa junina;
•Compreender a história da festa junina, bem como seu valor dentro do folclore brasileiro, destacando seus aspectos sociais e religiosos;
•Perceber a importância do trabalho em equipe e a união do mesmo;
•Promover uma festa junina para uma creche;


Etapas do desenvolvimento:

Atividades em sala de aula
Os professores de todas as disciplinas participarão do projeto desenvolvendo atividades em sala relacionadas com a data que estamos comemorando.

De Educação Infantil a 1ª série:

Português: Explorar a leitura de textos informativos, de poesias, músicas juninas, de texto formal e informal, bem como quadrinhas, caça-palavras e cruzadinhas. Montar um livrinho com as comidas e bebidas típicas juninas.

História:Conhecer a origem das festas Juninas e os Santos do mês.Conhecer o significado das danças típicas da festa junina, como a dança do-pau-de-fitas, quadrilha e outras.

Matemática e Ciências: Conhecer as comidas típicas junina e explorá-las no que se refere à quantidades, preços, tempo de duração da culinária, medidas de massa e fração.Fazer, como culinária, algumas das comidas típicas. Criar desafios envolvendo situações da festa junina, bem como a gincana que estamos desenvolvendo.

Artes: Produzir cartazes com as simpatias, receitas típicas e representações da festa. Ornamentar as salas e a escola.

Geografia: Localizar, geograficamente, os países que deram início às festas juninas, como França e Portugal. Fazer o mesmo no mapa do Brasil, destacando as regiões e a maneira como a festa junina é comemorada em cada uma delas.

Educação Física: Conhecer as danças típicas e apresentá-las na festa junina.


Idéias
Festa Junina:

A festa será realizada na escola, no dia de 200_. Terá início às 19:00 horas. Nesta festa teremos barracas com brincadeiras, como boca do palhaço, pescaria, jogo da argola, barraca surpresa, correio elegante, barracas com comidas típicas, apresentações das danças, e o resultado do rei e rainha da festa.

Festa Solidária:

Outra etapa do projeto é a realização de uma festa junina solidária com uma creche da cidade. Os alunos irão até a creche para festejar e conhecer outras crianças. Neste dia entregaremos os biscoitos arrecadados durante a gincana, teremos musicas apresentadas pelos nossos alunos, e brincadeiras para alegrar nossa festa solidária. Será um momento de total integração entre os alunos da creche e os alunos da escola. Os alunos da escola e da creche estarão com desejo maior de conhecer o novo amigo.


Festa do Interior
Principal festas populares depois do carnaval, as festas juninas guardam resquícios de tradições ancestrais e são um retrato da diversidade cultural brasileira.

Quando chega o mês de junho, todos já sabem: São João vem aí. É hora de preparar os chapéus de palha e as bandeirolas, convidar compadres e comadres para dançar quadrilha, acender a fogueira, soltar rojão e se esbaldar de tanto comer pipoca, cocada e pé-de-moleque.

As festas juninas são as principais festas populares brasileiras depois do carnaval. São nossas típicas festas do interior. Graças às escolas de todo o país, essa tradição tem se mantido, fazendo com que nessa época do ano o Brasil rural contagie a nação e as crianças coloquem o “pé na roça”.

No mês de junho, o país se converte em um enorme arraial. Misto de quermesse e matrimônio, as festas juninas são paródias desses dois pontos altos do calendário de toda cidadezinha que se preze. De uma só vez, a cultura popular recria, à sua maneira, o casamento e a festa da padroeira. Nessas ocasiões, o caipira veste seu melhor paletó e a botina de passeio - aquela que aperta o dedão, acostumado ao chinelo. É dia de música, dança e mesa farta, tudo de que se precisa para que a festa não acabe antes do amanhecer.

Ainda que as festas juninas tenham ajudado a criar uma imagem estereotipada do homem do campo, questionada por muitos - um sujeito que fala errado, com dentes sujos, chapéu desfiado e calça na altura das canelas e cheia de remendos -, uma coisa é certa: elas preservaram de alguma forma todo o simbolismo dos folguedos anteriores à Era Cristã.


Tradição ancestral
As festas juninas são as guardiãs da tradição secular de dançar ao redor do fogo. Originalmente, o ponto alto dos festejos ao ar livre era o solstício de verão, em 22 de junho (ou 23), o dia mais longo do ano no Hemisfério Norte. As tribos pagãs também comemoravam dois eventos marcantes nessa época: a chegada do verão e os preparativos para a colheita. Nos cultos, celebrava-se a fertilidade da terra. Ao pé da fogueira, faziam-se oferendas, pedindo aos deuses para espantar os maus espíritos e trazer prosperidade à aldeia.

Atualmente, a celebração da fertilidade é representada pelo casório e pelo banquete que o segue e as oferendas deram lugar às simpatias, adivinhações e pedidos de graças que se fazem ao santos. O próprio balão leva as promessas a São João para se conseguir saúde ou dinheiro para quem ficou em terra. Porém, o santo mais requisitado é mesmo Santo Antônio de Pádua, que ganhou fama de casamenteiro, segundo reza a lenda, ao levar três irmãs solteiras ao altar. Uma das adivinhações consiste em cravar uma faca nova no tronco de uma bananeira. Com um pouco de imaginação, podem-se ver na lâmina os contornos da inicial do nome do futuro marido, desenhados pela seiva da árvore.


Caldeirão de culturas
As festas juninas são também um retrato das contribuições culturais de cada povo à cultura brasileira. Para fazer uma festa junina, deve-se cumprir à risca a seguinte receita:

Comemore as festas juninas conforme os moldes portugueses, isto é, celebre-as em três devotas prestações: 13 de junho, Santo Antônio; 24 de junho, São Pedro, primeiro papa - a "pedra" em que se fundou a Igreja Católica; e, por fim, 29 de junho, São João Batista, primo de Jesus responsável por seu batismo. Desde o século XIII, a festa de São João portuguesa, chamada "joanina", incluiu os dois outros santos.

Adicione uma colher de chá de tradição francesa. As quadrilhas são inspiradas em bailes rurais da França do século XVIII, em cujas coreografias os casais se cumprimentavam e trocavam de pares. Essas danças desembarcaram com a família real portuguesa em 1808. Até hoje, em alguns lugares, as evoluções são orientadas por palavras francesas aportuguesadas: promenade (passeio), changê (trocar), anavam (em frente), anarriê (para trás).

Para dar sabor, o toque final: culinária tipicamente indígena, com comidas feitas à base de milho - espigas cozidas, pamonha, canjica e bolo de fubá -, mandioca e coco.


Brincando com fogo
“... Ninguém matava ninguém morria
Nas trincheiras da alegria
O que explodia era o amor."

A festa junina é assim mesmo como Moraes Moreira a descreve. Tudo acaba bem. O noivo fujão é puxado pelo colarinho e aceita sua noiva como legítima esposa. Dito o "sim", com a bênção do padre, o pai da noiva coloca de volta o revólver no cinturão.

Mas para quem resolve brincar com fogo nem sempre o final é feliz. Saltar fogueiras, driblar busca-pés e soltar balões já estragou a folia de muita gente. A destruição pode ser maior se o balão atingir a mata e provocar incêndios, especialmente em anos de prolongada estiagem como este.

Quando Isabel acendeu a fogueira e hasteou uma bandeirinha para anunciar o nascimento de seu filho, São João, a fogueira era sinal de bom presságio. Hoje, os guardas florestais se inquietam: onde há fogueira, há balões. Por isso, desde 1965, soltar balões é crime previsto pelo Código Florestal. Quem trocar os balões por inofensivas bombinhas e traques merece aquela prenda que está lá no alto do pau-de-sebo


Comemorar o mês de junho é um hábito antigo em várias partes do mundo. Nos países católicos da Europa, as festas juninas são uma tradição desde o século 4º. O primeiro nome que receberam, "joaninas", foi em homenagem a São João e acabou sendo modificado ao longo dos anos. "Os Santos Antônio e Pedro também são festejados em junho, mas São João sempre teve mais devotos no continente europeu. Por isso, a festa recebeu o nome dele", diz Maria do Rosário Tavares de Lima, vice-presidente da Associação Brasileira de Folclore.
O costume chegou ao Brasil junto com os colonizadores portugueses e acabou recebendo influências culturais de cada região. São vários os modos de comemorar as festas juninas de norte a sul.

Nordeste: No embalo do forró, as festas juninas são destaque em Campina Grande, na Paraíba, e Caruaru, em Pernambuco. Nessas cidades, elas duram um mês. Em Campina Grande, as principais atrações ficam por conta dos shows (grátis), no Parque do Povo, e da brincadeira conhecida por "trem forroviário", em que os passageiros viajam dançando nos vagões ao ritmo do forró. Ele circula entre Campina Grande e o distrito de Galante nos dias 13, 20, 23 e 27 de junho e 4 de julho. O "trem do forró" também anima Caruaru. Ele parte da capital, Recife, com destino a Caruaru, nos dias 12, 13, 19, 20, 23, 26 e 27 de junho.

Sudeste: Além da comida típica (pipoca, pé-de-moleque e quentão, entre outros), nas festas juninas desta parte do país come-se cachorro-quente, pastel e até mesmo pizza. Na hora de brincar, todos participam das pescarias, dos concursos de quadrilha e do casamento na roça ao som de música sertaneja.

Centro-Oeste: Nessa região, a festa é influenciada por hábitos típicos dos países fronteiriços (em especial o Paraguai). Além da quadrilha e dos pratos típicos, as festas juninas acontecem ao som da polca paraguaia e toma-se a sopa paraguaia (que, na verdade, é uma espécie de bolo de queijo). O ritmo sertanejo dá o compasso da festa.


Sul: A tradição gaúcha ordena que se reúna a família ao redor da mesa de jantar. E que se passe a noite saboreando comidas típicas, como arroz-de-carreteiro, feijão-mexido e pinhão cozido na água ou assado na brasa.

Norte: A festa típica é ofuscada pelo festival folclórico de Parintins, que ocorre no final de junho no Amazonas. Em lugar da quadrilha, ouve-se a toada do boi-bumbá. São servidas receitas regionais como tapioca (à base de mandioca) e tacacá (bebida de origem indígena).